Santarém, a Pérola do Tapajós, e seus destinos ecoturísticos
- Moan
- 5 de mar. de 2023
- 4 min de leitura
Atualizado: 2 de mai. de 2023
Diante de tantas opções que prometem surpreender quem a visita, dedicamos mais um post à cidade de Santarém e sua região! Afinal, estamos falando de uma região amazônica, rodeada por áreas de floresta protegidas, praias, cachoeiras e igarapés que abrigam uma biodiversidade com mais de 2 mil espécies de peixes catalogadas, aproximadamente mil de pássaros, centenas de espécies de mamíferos e 10% de todas as espécies de plantas da Terra, de acordo com o Ministério do Turismo.
Santarém revela um forte potencial turístico aos que buscam conexão com a natureza, apreciação da fauna e flora, das sensações em meio à floresta e das histórias e costumes dos povos tradicionais.
Para planejar seus dias, lembre-se de considerar a época da viagem, isto porque os cenários e as possibilidades se modificam ao longo do ano, conforme os períodos de chuva – chamado de “inverno” - e seca – conhecido como “verão”.
Dito isto, para que você se aventure, respeitando a natureza e a cultura local, vamos às dicas da Moan!
Iniciando pela vila de Alter do Chão, onde, a partir de Santarém, se chega de ônibus ou carro em 40 minutos, você já encontra belas praias de areias claras, banhadas pelas águas azuladas do rio Tapajós. Ao centro da Vila, em frente à praça principal – que abriga uma feirinha de comidas típicas e restaurantes para todos os paladares – está a Praia do Amor, uma pequena ilha, acessada por caminhada quando as águas estão baixas ou atravessando de canoa, na época da cheia. Ali, você pode passar o dia com opções de comida e bebida ofertadas pelos quiosques locais e ainda pode fazer uma trilha até o mirante do Morro da Piraoca.

O Festival do Sairé movimenta a pequena vila no mês de setembro, atraindo pessoas de Santarém e região que assistem às belas encenações da lenda dos botos que viram homem à lua Cheia, uma disputa entre o Boto Tucuxi e o Boto Cor de Rosa.
A vida de Alter é pequena e por ali você caminha tranquilamente, acessando outras praias que garantem um bom banho de rio. O local é também ponto de saída para outros atrativos: a Praia de Ponta das Pedras promete um cenário diferente, formado pelo contraste entre as rochas de bauxita de tom avermelhado e as areias claras; a estrutura é completa para quem prefere o conforto de quiosques, restaurantes e pousadas. Afastando-se dos pontos badalados, a Ponta do Muretá, acessível por barco ou lancha já não conta com estrutura de serviços, o que atrai quem busca apenas um lugar calmo para apreciar a natureza exuberante.
A “Floresta Encantada”, ou “Lago Verde” é uma região curiosa que parece inspiração de lindos filmes. Agraciada pela dinâmica de cheias e vazantes, repleta de trilhos de água, a paisagem do local se transforma durante o ano, onde, nas cheias, é possível passear de canoa pelas águas que inundam as árvores, enquanto no “verão”, se caminha por entre a mata de igapós, em cenários extraordinários que levam às praias.
Mantendo o clima de imersão na natureza, na Floresta Nacional do Tapajós, os guias comunitários poderão te mostrar um pouco das preciosidades abrigadas nos 600 mil hectares desta importante Unidade de Conservação. A proposta do Turismo de Base Comunitária te leva às vivências de conexão direta com a floresta e com os povos que vivem intrinsicamente ligados à ela. Com trilhas guiadas pelos moradores das comunidades Maguari e Jamaraquá, credenciados pelo ICMBio, você poderá desfrutar de banhos de igarapé, observar, ouvir, perceber os aromas e os sons da mata, surpreender-se com as curiosidades contadas pelos condutores. Uma das famosas atrações da FLONA é uma senhora sumaúma, com aproximadamente 900 anos de idade e 70 metros de altura! Há também um igarapé de águas esverdeadas, onde você poderá banhar-se acompanhado dos peixinhos. É importante lembrar que os roteiros são elaborados pelos comunitários, com respeito ao local e a c

onvivência com o povo ali vivente.
Ainda sobre uma imersão mais intima e locais mais remotos, o passeio para a Ponta do Jari promete cativar os apreciadores da fauna e da flora amazônica. O trajeto pelo canal do Jari, com duração média de 2 horas, contempla paisagens vibrantes, verdes, repletas de movimento e vida acontecendo. Mantenha-se atento e poderá encontrar botos, jacarés, diversas espécies de aves e o que mais a sorte do dia lhe agraciar.
Nesta região, rica em águas, há também opções de se navegar pelo rio Arapiuns. Nos roteiros, com paradas em comunidades tradicionais e praias mais afastadas, você poderá apreciar o artesanato local, feito com produtos extraídos da floresta, conhecer um projeto de conservação da tartaruga amazônica e ainda o meliponário. Claro, a alimentação é “na cultura”, preparada na comunidade. Para um bom banho e lindas paisagens, as Praias de Caracaraí, Ponta Grande e Ponta do Cururu garantem satisfazer esta vontade. Na Ponta do Cururu o pôr do sol é bastante apreciado.

Tarefa difícil resumir tanta beleza por aqui! O jeito é planejar sua visita à Santarém para conhecer estas e outras experiências sem igual!
A maior parte dos passeios na região de Santarém é realizada por agências de turismo, por isso a importância de fazer uma escolha consciente. Os parceiros da Moan (link para parceiros Santarém) terão o prazer de te acompanhar e levar com segurança às experiências que promovem a visibilidade e valorização da floresta e das comunidades tradicionais. Com certeza sua visita à Santarém não será apenas mais uma viagem!
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Referências
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